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5 pontos sobre o dorama The Bride of the Water God

 

Habaek
Fonte: tvN

 

The Bride of the Water God ou também conhecido como The Bride of Habaek (tradução: A noiva do Deus da Água ou A noiva de Habaek) é um dorama da tVN que conta com 16 episódios lançado em 2017.

Este dorama estava entre um dos mais esperados por mim para 2017 simplesmente porque eu amei a atuação do Nam Joohyuk (Habaek) em WFKBJ (confira aqui o infográfico que fiz sobre ele) e também por já conhecer a atriz Shin Sekyun (So Ah) pela sua atuação em “Sensory Couple” (dorama de 2015 na qual comentarei futuramente).

Hoje, porém, “The Bride of Habaek” não vai ganhar um infográfico com motivos para assisti-lo, mas sim um texto com a minha opinião pessoal sobre os pontos bons e ruins deste dorama.

 

ATENÇÃO! CONTÉM SPOILERS!

 

A história de The Bride of Habaek me chamou atenção justamente pelo seu nome. Por se tratar de um Deus da Água e por fazer menção a possibilidade de uma noiva, eu logo criei expectativas acreditando ser um novo Goblin (confira aqui o infográfico). Não queria algo idêntico, mas criei expectativa de que a história em questão poderia ter tudo o que eu gostava em um dorama.

Eu comecei o primeiro episódio esperando saber sobre por que diabos a personagem principal era noiva de Habaek. Quem acompanhou os teasers e a divulgação do dorama, sabe o quanto a parte “noiva” parecia ser o ponto crucial da história. Bom, não foi bem assim.

Os cinco primeiros episódios foram empolgantes e divertidos para mim, me fazendo ansiar por mais. Porém, em um dado momento, eu acabei por me questionar se as coisas não estavam andando “devagar” demais para um dorama com 16 episódios.

E é aí que entram os meus cinco pontos sobre essa história.

 

1) HABAEK

 

Habaek o deus da água
Fonte: tvN – Habaek no seu mundo, de cabelos longos conforme a foto, é algo que todo mundo deveria apreciar pois ficou muito bom nele. Gostei demais daquela apresentação, da divisão do mundo dos Deuses e das poucas coisas que mostraram. Talvez esse tenha sido um dos motivos que eu mais ansiei por eles mostrarem mais.

 

A personagem So Ah não tem absolutamente nada de noiva destinada do Deus da Água.

Na verdade, ela é uma espécie de serva de Habaek por conta de algo que seus antepassados fizeram, o que os colocou em uma promessa eterna de que todas as gerações vão servir aos Deuses.

Claro que So Ah não acredita em Deuses e tampouco sabe que precisa servir a um, motivo pela qual, inicialmente, ela ignora Habaek e ainda por cima o considera alguém que possivelmente poderia precisar de seus cuidados médicos.

De modo geral, os primeiros episódios acabam por trabalhar o fato de Habaek e um Deus menor, Nam Soo Ri, que foi consigo vivendo no mundo dos humanos e em busca das pedras que são protegidas por outros Deuses que ele precisa localizar, junto com o fato de que ele está sem seus poderes.

Ao continuar assistindo, eu admito que mantive a expectativa de que em algum momento iria ser revelado que So Ah era noiva de Habaek. Tentei, no entanto, não me apegar tanto a isso e acreditar que veríamos mais revelações sobre os poderes de Habaek — e os motivos pela qual eles haviam sumido —, além de mostrarem mais sobre o mundo de onde veio.

Talvez o que tenha mais me decepcionado foi justamente o fato de que o foco do dorama ficou todo no Habaek conhecendo o mundo dos humanos e tentando provar para So Ah que era sua serva.

Não entendam isso como algo totalmente ruim, pois era muito interessante ver o desenvolvimento do personagem perante as coisas novas e até mesmo trazendo uma nova visão do Deus, coisa que no começo você via ser impossível para o grande Habaek, prepotente, arrogante e que achava que era superior a todos.

O problema, pra mim, foi que o dorama pareceu ter congelado apenas nisso.

Não houve uma evolução muito grande na explicação da busca pelas pedras que levariam Habaek a se tornar o Deus em seu mundo, tampouco houve um “drama” mais grandioso sobre o que aconteceria se ele violasse as regras e não voltasse.

Na verdade, foi tudo muito raso e simples. Habaek ficava no mundo humano, ameaçavam-o falando que ele precisava voltar, mas não acontecia aquela reviravolta que te fazia surtar por ele, de fato, precisar retornar.

 

2) YOON SO AH

 

so ah habaek
Fonte: tvN

 

So Ah não é uma personagem complexa. Ela é uma psiquiatra com o seu próprio consultório e que deseja ir embora da Coreia do Sul o quanto antes.

De um modo geral, aos poucos, vai sendo mostrado que ela teve uma infância complicada, o que faz você entender um pouco sobre o tipo de pessoa que ela se tornou. Ela vive desejando dinheiro e querendo se mudar da Coreia do Sul, mas principalmente, ela tenta entender seu pai e a história misteriosa que possuem.

O desenvolvimento da personagem é menor do que o de Habaek na minha opinião, mas não significa que não exista.

Aos poucos ela foi criando uma amizade com Habaek e Soori, que viviam junto consigo quando ela aceitou o fato de que ele era o Deus da Água, além de se apegar a eles e a maluquice que sua vida havia se tornado.

Novamente, eu acho que o foco foi muito mais em Habaek do que na So Ah em si, embora ela claramente tivesse uma participação grande para as mudanças do Deus e das coisas que aconteceriam a sua volta. Contudo, ela própria estava longe de ser o grande motivo pela qual tudo aconteceu.

Todavia, vale ressaltar que em alguns momentos, So Ah se mostrou uma mulher muito forte e determinada, não só no seu trabalho, mas na sua escolha de vida. Ela foi firme com Habaek em determinadas situações mesmo já gostando dele, o que fez com que eu gostasse um pouco mais de sua personagem. Em outros, no entanto, ela acabou me decepcionando um pouco.

 

3) O CASAL PRINCIPAL

 

habaek e so ah
Fonte: tvN

 

Confesso que, pra mim, Habaek e So Ah não foi um casal que me causou borboletas no estômago e fez o coração acelerar.

Para mim não houve uma exata química, e quando isso não acontece nós sabemos que fica… difícil. Porém, apesar disso tudo, houve determinados momentos que eles criaram entre si, uma espécie de rotina, que foi muito fofo de acompanhar.

Eu gostei muito de quando eles desenvolveram uma amizade, pois aos poucos So Ah foi mostrando um novo mundo a Habaek e, mesmo que lentamente, ele foi deixando um pouco de lado sua arrogância e prepotência, aprendendo como era viver sem seus status de Deus e seus poderes.

Contudo, quando os dois se tornaram um casal, eu achei que a história passou a se focar quase que totalmente no romance dos dois, deixando um pouco de lado o restante, principalmente a parte da fantasia, do mundo de Habaek e dos demais Deuses — parte que eu mais estava empolgada e ansiava no dorama inteiro.

Foi um dos pontos da minha decepção.

Habaek, com sua personalidade forte, acabou tendo ataques de ciúmes completamente desnecessários e que, do meu ponto de vista, So Ah jamais deveria ter aceitado — e foi aqui que ela acabou por me decepcionar, mostrando uma contradição com seu jeito forte ao se submeter a isso. Em alguns momentos, inclusive, ele a tratava realmente como “serva” ao invés de namorada, o que deixava tudo ainda mais desanimador.

Contudo, eu tentei ver os lados positivos.

O Deus da água se mostrou uma pessoa muito fofa e apaixonada, mesmo sabendo das consequências de se apaixonar por uma humana. Ele sofria quando So Ah estava em perigo e cedia em alguns momentos também — embora tenha sido muito pouco porque não tinha tempo o suficiente para isso em tão poucos episódios. E quando estava óbvio que ele precisava voltar, acabou por realizar alguns de seus desejos e ficar por perto o máximo que podia.

Mas não deixou de ser um ciumento imbecil, viu?

 

4) O CASAL SECUNDÁRIO

 

Moo Ra e Bi Ryum
Fonte: tvN

 

Na minha opinião, foi um casal secundário que deveria ter sido muito melhor explorado e eu quis chorar de frustração quando isso não aconteceu. Totalmente injustiçados.

Moo Ra e Bi Ryum tinham aquela amizade antiga que viviam de provocações e do quão bem um conhece o outro em dados momentos.

Era engraçado ver Bi Ryum provocando Moo Ra e até mesmo ajudando-a em determinados momentos para com a sua vida no mundo dos humanos ou a sua paixão platônica por Habaek. Os dois se davam bem, tinha uma química legal e faziam você ansiar pelo momento em que, finalmente, Moo Ra iria aceitar os sentimentos de Bi Ryum.

Ambos apareceram bastante considerando a história e o papel que possuíam. No entanto eu acho que não foram tão bem aproveitados como deveriam.

O foco em Habaek acabou por atrapalhar um pouco o aproveitamento de dois personagens que conheciam o Deus e que podiam bem mais do que ameaçar a vida do casal principal em alguns momentos.

Os dois trouxeram bons momentos, fosse individualmente falando ou como amigos — e casal — para a história. É uma pena não ter mais momentos entre eles, principalmente após o desfecho de parte da história.

Mereciam um dorama próprio, de preferência mostrando o mundo dos Deuses e nos dando um pouco mais de fantasia realmente.

 

5) A GRANDE SURPRESA

 

Shin Hoo Ye
Fonte: tvN

Apesar das minhas reclamações, nós tivemos uma agradável surpresa nesse dorama. O personagem Shin Hoo Ye, interpretado por Lim Ju Hwan, foi uma das grandes revelações.

O mistério que o abordava e o modo como agia com os demais te fazia ansiar por mais momentos em que ele apareceria.

Foi divertido vê-lo interagindo com outros personagens e também foi legal ver o seu crescimento particular, suas lembranças e sua história de vida. Sem dúvida alguma ele poderia ter sido mais explorado, mas acho que do modo como ele foi colocado, embora um tanto corrido em determinados momentos, deu para aproveitá-lo tanto como “mocinho” quanto como “vilão” (se é que podemos chamar assim).

Me encantei com ele sim e queria ter visto muito mais do CEO Shin.

Sua atuação foi sensacional do começo ao fim!

 

6) BONUS

Ah! E tem mais uma coisa que eu gostei bastante: a OST. As músicas eram leves e gostosas de ouvir, bem como a abertura era bem suave e bonita. Vale a pena ouvi-la se estiver com vontade, principalmente Glass Bridge de 사비나앤드론즈, que foi a minha favorita.

Espero que as minhas frustrações sejam úteis pra quem esteja na dúvida de assisti-lo ou não.

Lembre-se: essa é a minha opinião e você pode ter outra completamente diferente!

 

Disponível no Viki.

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Este post tem 5 comentários

  1. Final

    Criamos mesmo uma expectativa atrás da palavra “noiva”, pq tá, e depois que ela se for, ele volta a ficar sozinho? Caramba… Meio decepcionante.
    Também acho que precisaria de mais episódios para tudo desenvolver melhor, até mesmo sobre os outros personagens e o mundo dos Deuses. Eu amei, mas o final ainda poderia ser muito melhor.

    1. Asian Galaxy

      Exatamente! Foi decepcionante essa parte e fica tudo meio vago.
      Acho que se eles não queriam dar mais episódios, então que nem fizessem um final tão corrido sabe? Talvez começar a solucionar os problemas da história um pouco antes e aí a gente poderia ter um final pra todos eles e até mesmo mostrar mais do mundo dos deuses que foi algo que eu achei que teve tão pouco e eu tava super empolgada pra conhecer mais =(
      Mas é isso, tem seus pontos bons e ruins né?
      Obrigada pelo comentário e volte sempre! =D

  2. maria eduarda

    Eu assisti esse drama e gostei mt mesmo. Ate chorei nos últimos capítulos. Quando ele esperou ela naquele beco a noite e ela derrubou o celular e foi correndo atrás dele. Na verdade uma coisa que eu procuro ate hoje é a abertura. Nao sei se sâo so 20 segundos. Existe uma música inteira por tras desea abertura????

    1. Asian Galaxy

      Essa também é uma das cenas que eu mais gosto. Vários momentos entre eles no drama são muito bonitinhos e foi o que me ajudou a não desistir.
      Quanto a música que você está pedindo, eu também já procurei e vi que muita gente estava atrás dela, mas parece que só foi disponibilizada aquele trecho referente a abertura, não disponibilizaram uma música inteira. Se ela existe completa, eu ainda não achei, infelizmente.

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